sexta-feira, 27 de março de 2009

Debate sobre o jornalismo cor-de-rosa


Este tipo tem a mania que é inteligente, intelectual e de esquerda. Bom para ele. Mas lá por ter nascido de rabo virado para a lua e alguém lhe ter achado piada (uma coisa com a qual se tem de preocupar, porque cada vez tem menos graça), não quer dizer que ande para aqui a mandar vir com quem trabalha. Está certo que o jornalismo cor-de-rosa é dos piores tipos de jornalismo que há. Mas se fazemos os que fazemos, muitas vezes é porque os próprios famosos querem. Se uma vez lhes dá jeito mostrar a casa, porque a imobiliária que lhes deu a casa precisa da publicidade, a seguir não nos podem deixar de fora da porta do jardim e lançarem-nos os cães. Não faz sentido, não é coerente. E enquanto os famosos não perceberem isso, o dito jornalismo cor-de-rosa vai continuar a fazer o que faz.
Mas o senhor que se acha intelectual por saber de cor citar autores famosos, coisa que torna o seu discurso mais fluente porque não tem o trabalho de pensar por ele próprio, não foi o único que esteve mal neste debate sobre o jornalismo social. A directora da TV Guia e da Flash também falhou. Ela sabe o que faz e como o faz, e eu acho sinceramente que é das directoras que o faz melhor, mas não lhe fica bem o papel de paladina dos famosos. Por isso, não compreendo como é que a dada altura, a directora assume ser do time de Sílvia Rizzo, numa notícia que se pudesse tinha sido a primeira a dar e a fazer capa com ela.
A nota positiva vai para Rodrigo Guedes de Carvalho. Óptima moderação. Disse o que todos pensávamos na altura certa.

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